Ultra Music Festival Brasil – Razões reais para muita ansiedade

O Ultra, conhecido como um dos maiores festivais do planeta desembarca, após uma grande pausa, no Rio de Janeiro.

O Ultra, conhecido como um dos maiores festivais do planeta (senão o maior itinerante – considere que além das edições que vão de Miami a Toquio, bem como as festas menores (O “Road to Ultra”) tem também o selo musical) desembarca, após uma grande pausa, no Rio de Janeiro, especificamente na Quinta da Boa Vista, para concretizar a edição brasileira. Em suas ultimas aparições no Brasil, o então Ultra Music Festival (UMF) trouxe, em 2011 no sambódromo do Anhembi em São Paulo, o extinto trio Swedish House Mafia na ultima apresentação deles no Brasil. Em 2012, debaixo de uma chuva torrencial e um lamaçal indescritível, FatBoy Slim foi a grande estrela na Chácara do Joquei, também em SP. Após essa pausa, eis que, em ano de Olimpíada, ele retorna.

Focado numa linhagem relativamente diferente dos maiores realizados no Brasil como EDC e Tomorrowland, onde os grandes headliners são nomes do Mainstream, o Ultra foi numa linhagem um pouco diferente do habitué.

O publico já trabalhava com alguns nomes por exclusão: Armin Van Buuren (que o PLUG <3 e acompanha todos os passos) não viria, já que tem programado para dezembro a apresentação de sua turnê “Armin Only: Embrace” em São Paulo; David Guetta também não, porque retorna ao país no inicio de novembro; Steve Angello é outro a estar fora pois sua vinda é no meio de novembro. Mas o mundo eletrônico é tão infinitamente maior que, num line up de causar euforia, a explicação sobre por que você TEM que estar lá é bem grande, a ponto de trazermos durante as próximas semanas, curiosidades e fatos relevantes sobre os DJ’s selecionados que irão fazer você repensar caso não tenha comprado seu ingresso, e ter certeza que fez a escolha certa se já adquiriu o seu.
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O evento, marcado para os dias 14 e 15 de novembro, será próximo ao centro do Rio, portanto fácil para locomoção (além de ajudar, por exemplo, a economizar uma grana àqueles que terão que arcar com acomodação – se o AirBNB não for uma solução, você tem a comodidade de adquirir os pacotes de viagem oficiais – para conhecer melhor clique aqui ), previsto para começar a tarde e terminar por volta das 3 horas da manhã.

Problemas? Só se for em como, por exemplo, iremos nos dividir em 2, para acompanhar Hardwell encerrando o festival no Main Stage, e Carl Cox, no palco Resistance ao mesmo tempo. Como ver Nicole Moudaber, representante feminina f*** das pick ups, ao mesmo tempo que Dash Berlin? Pois é, o primeiro Ultra Rio divide corações, mas com certeza, comprova o que é um festival de verdade – um lugar dedicado principalmente a apreciação da musica, a consolidação de gêneros, e o aumento da bagagem de novas sonoridades em nosso currículo. É por isso que apostamos tanto nele.

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Inicialmente, falar de Carl Cox parece redundante. O cara é muito além do que as palavras podem expressar em termos de música – a primeira vez que vi falar, por acaso foi no Ultra, na tenda dele, e eu conheci primeiro o som pra depois por um amigo então DJ, saber do nome, e a apresentação foi “Você não conhece Carl Cox? O cara é uma lenda viva, escuta só…”. E em meio a mixagens de cair o queixo, e uma galera que entendia tudo o que acontecia fiquei atônita, portanto se acontecer o mesmo com você é normal e esperado. Em entrevista recente ao PLUGtronic, Ferry Corsten citou Cox como sendo um dos maiores DJ’s do planeta, não por ser um grande produtor ou hitmaker, mas sim um exímio profissional na técnica e em mixagens. E Corsten que já tem 25 anos de carreira, não declararia isso a toa. Também não é a toa que o Ultra mais uma vez traz o palco “Carl Cox & Friends” onde figuram além dele, o profissional multifacetado mais referenciado do Brasil Renato Ratier (que é DJ fiel às suas raízes com a agenda cheia, empreendedor sócio dos Warung em Itajaí e D-edge em São Paulo (club que já figurou entre o top #10 mundial dentre os melhores) e ainda tem uma marca roupas que fazem a linha chic – sem – esforço chamada “Ratier”). Matador e Nic Fanciuli são outros nomes que merecem toda atenção.

Na outra ponta em questão de idade, chegou Martin Garrix que, mesmo muito jovem (ele tem 20 anos), é a comprovação de que o talento dessa nova geração é inegável, e impossível de ser ignorado. Garrix, primeiro nome, confirmado desde março durante o evento em Miami, vem com o single recentemente lançado “In the Name of Love” que já conta, em menos de um mês, com mais de 17 milhões visualizações no youtube. Garrix deve ter sido esses bebês modernos, que já nascem falando e mexendo em tudo que é eletrônico, já que desde sempre, o conhecemos com talento pra música.

Esses são alguns dos motivos que, de início, abordamos para apresentar o festival. Acompanhe, nas próximas matérias, na nossa página no Facebook, e no Instagram, mais detalhes sobre o evento, e faça conosco o esquenta para evento que vai parar o Rio de Janeiro.